quarta-feira, 23 de abril de 2008

NeoCartoonist


Carlos Latuff nasceu no Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1968, e é cartunista.

Após passar pelo mundo publicitário, foi reconhecido cartunista após publicar sua primeira charge no início dos ’90. O que lhe é realmente particular é seu ativismo artístico, onde passou a produzir desenhos em regime de Copyleft para o movimento Zapatista. Depois disso, visitou a Cisjordânia em 1999 passou a dedicar seu trabalho à causa palestina

Atualmente seu trabalho permeia o globo, com destauq para sua charge em resposta às caricaturas de Maomé divulgadas na imprensa européia, sendo o primeiro brasileiro a ter um desenho publicado no concurso de charges sobre o Holocausto, promovido pela Casa de Caricatura do Irã. Além disso, suas ilustrações do PAN no Rio foram motivo de investigação pela polícia, e um trabalho seu foi censurado na Espanha

O trabalho de Latuff vem sofrendo constantes modificações por outros usuários da internet, alterando o humor de suas charges. Tal ato foi considerado “conspiração em tempo real”, mas suas obras são abertas a modificações, não?


terça-feira, 25 de março de 2008

O flautista levado por hamelin



“Em 1284, (...). Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, aonde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram seus opulentos habitantes e seus repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.

E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.”

-O Flautista de Hamelin. Fonte Wikipedia, a enciclopédia livre-


Olá a todos.

Primeiramente, devo me desculpar pela demora injustificada em colocar novos temas aqui (ainda que poucos leiam), pois todo dia é dia de ter algum espasmo. Entretanto, resolvi voltar a me manifestar quando ouvi pelo rádio uma história por demais comovente, e por sentir obrigação de falar sobre isso.

Em 1984, Charles Pereira Gonçalves tinha 10 anos de idade. Começou a tocar flauta para ajudar a família. Treinado pelo pai, saía pelas ruas do centro de São Paulo com seus irmãos buscando fazer dinheiro e, certo dia, acabou sendo descoberto. A partir de 1988, gravou um disco intitulado “Pinguinho de Gente”, foi convidado a tocar em programas de televisão, ganhou o II Prêmio Sharp de Música e dividiu palco com Arthur Moreira Lima, Altamiro Carrilho, Gilberto Gil e Paulo Moura.

No início dos anos 90, maestro Julio Medaglia, impressionado com o talento nato e ouvido absoluto do garoto, conseguiu uma bolsa na Alemanha para que Charles pudesse aprender com o primeiro flautista da Orquestra Filarmônica de Berlim, mas a viagem nunca se concretizou, pois Charles já tinha caído de cabeça no crack.

Hoje, Charles Pereira Gonçalves tem 34 anos, sofre de tuberculose, pneumonia e vive debaixo do viaduto Costa e Silva, comumente conhecido como “minhocão”. Também tem um filho de um ano de idade, que nunca o viu.

É claro que este caso é um entre os milhões de jovens que vivem em situação parecida, mas é perfeito para ilustrar o quanto pode estar sendo desperdiçado em nossas ruas, todos os dias. Também é certo que ele acabou por cair nessa vida por si só, pois mesmo Charles disse “sou um adicto.”. Mas um adicto carente de qualquer tipo de suporte ou orientação. Carência esta que se dá por uma série de fatores que, resumidamente pode ser definida como exclusão social.

Clique aqui para ouvir o som do flautista perdido.






Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin
http://www.terra.com.br/istoe/semana/143433c.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/colunas/index.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/colunas/gd240308.htm

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Pizza nao, FU-TE-BOL

O caos nos aeroportos já foi assimilado pela população, como quase tudo no Brasil. Desde a queda do avião da GOL em setembro de 2006 até hoje, já vimos acidentes (de aeronaves e helicópteros), atrasos intermináveis, pessoas pulando balcões para agredir atendentes que só falam no gerúndio, crise dos controladores, e até a paralisação das atividades de uma companhia aérea.

Em Brasília, o Forte Inatingível do Serrado, os desocupados (isso, aqueles que só trabalham de terça a quinta) já até pediram para o povo relaxar e gozar, pois entre o Renanzinho e a CPMF, o assunto foi sendo colocado de lado e assim prosseguirá, empurrado com a barriga.

Os mais crédulos dirão: “Mas calma aí! Pelo menos nós interditamos o prostíbulo de luxo, que ameaçava a rota de Congonhas, e também colocamos Juizados Especiais nos aeroportos, para que o cidadão possa ser indenizado!”

Meus amigos, será que adianta mesmo prender o dono da casa de tavolagem e colocar um juizado de pequenas causas dentro dos aeroportos? Não vou entrar no mérito da prostituição, tampouco do rufianismo (não agora), mas insisto na pergunta: Aeroporto é lugar de juiz ou de pilotos e comissários?

Seria muita pretensão da parte de quem vos escreve, prezados leitores, propor uma solução para tudo isso, afinal, muitos comentam sobre o tema, mas pouco foi feito para realmente sanar a questão. Enquanto isso, deixo postado este profético vídeo, que mostra a nossa atitude perante mais um problema, que incomoda na hora, mas depois dá uma preguiiiiiça de ir atrás...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Formaçao de quadrilha chantagista cultural.

"Onde lia-se alfândega,
Leia-se pândega.
Onde lia-se lei,
Leia-se lalalá"
-Gilberto Gil-

Nunca foi segredo para ninguém que cultura dá dinheiro. Cinco pessoas presas por facilitarem aprovações de projetos na Lei Rouanet mediante uma ajudinha de custo.

Empresas já mancomunadas com os funcionários internos do MinC, braço do Governo liderado pelo grande indivíduo Gilberto Gil. E a Sra. Adriana Barros Ferraz, que cuidava da aprovação dos projetos ainda diz que fazia favores para amigos! Muito bem relacionada, não?

Esses dias um conhecido comentava que seu projeto demorou 8 meses para ser aprovado. Sem ajudinha, imagino. OITO MESES?!?! Então com uma mera contribuição eu já poderia ter concluído o projeto? Porque ninguém avisou antes?

Mestre Gil, será que há como fazer com que pelo menos o seu ministério seja mais limpinho?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Drops: Alborghetti, o messias

"Os tribunais, a opinião pública, a consciência não são neutros entre a lei e o crime. Em presença da insurreição armada contra o direito positivo, a neutralidade não pode ser a abstenção, não pode ser a indiferença, não pode ser a insensibilidade, não pode ser o silêncio."

Rui Barbosa