O caos nos aeroportos já foi assimilado pela população, como quase tudo no Brasil. Desde a queda do avião da GOL em setembro de 2006 até hoje, já vimos acidentes (de aeronaves e helicópteros), atrasos intermináveis, pessoas pulando balcões para agredir atendentes que só falam no gerúndio, crise dos controladores, e até a paralisação das atividades de uma companhia aérea.
Em Brasília, o Forte Inatingível do Serrado, os desocupados (isso, aqueles que só trabalham de terça a quinta) já até pediram para o povo relaxar e gozar, pois entre o Renanzinho e a CPMF, o assunto foi sendo colocado de lado e assim prosseguirá, empurrado com a barriga.
Os mais crédulos dirão: “Mas calma aí! Pelo menos nós interditamos o prostíbulo de luxo, que ameaçava a rota de Congonhas, e também colocamos Juizados Especiais nos aeroportos, para que o cidadão possa ser indenizado!”
Meus amigos, será que adianta mesmo prender o dono da casa de tavolagem e colocar um juizado de pequenas causas dentro dos aeroportos? Não vou entrar no mérito da prostituição, tampouco do rufianismo (não agora), mas insisto na pergunta: Aeroporto é lugar de juiz ou de pilotos e comissários?
Seria muita pretensão da parte de quem vos escreve, prezados leitores, propor uma solução para tudo isso, afinal, muitos comentam sobre o tema, mas pouco foi feito para realmente sanar a questão. Enquanto isso, deixo postado este profético vídeo, que mostra a nossa atitude perante mais um problema, que incomoda na hora, mas depois dá uma preguiiiiiça de ir atrás...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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